Dinheiro e joias apreendidos durante Operação Sequaz / Foto: Reprodução

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (22) a Operação Sequaz, com o intuito de desarticular uma organização criminosa que planejava ataques contra servidores públicos e autoridades nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Paraná, além do Distrito Federal.

Segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino, as investigações revelaram um plano de homicídios de vários agentes públicos, incluindo um senador e um promotor de Justiça. O senador Sérgio Moro (UB) informou por meio de nota que ele seria um dos alvos de criminosos que atuam dentro e fora dos presídios. Isso porque em 2019, quando era ministro da Justiça e Segurança Pública, Moro determinou a transferência de Marcos Camacho, o Marcola, e outros membros da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) para presídio de segurança máxima e proibiu visitas íntimas nos presídios federais.

“Hoje a Polícia Federal está realizando prisões e buscas contra essa quadrilha. Meus cumprimentos às equipes da PF pelo importante trabalho”, disse Flávio Dino em uma rede social.

Conforme as investigações, os ataques poderiam ocorrer simultaneamente,  por intermédio de  assassinatos e extorsão mediante sequestro. Os principais  investigados se encontram nos estados de São Paulo e Paraná. Cerca de 120 policiais federais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.

O nome da operação se refere ao ato de  vigiar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para levantar informações sobre suas possíveis vítimas.

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