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Despejo em Goiânia revolta moradores e até a população que não mora nas áreas envolvidas

Foto: Google

Há dez dias do natal foi emitido um documento que exigia o cumprimento da ordem de despejo das 200 famílias instaladas no setor Urias Guimarães. Essa é mais uma das medidas impopulares do prefeito Rogério Cruz, cuja gestão desperta críticas nas ruas e nas redes sociais. A equipe do DCO analisou 1000 comentários sobre o despejo dos moradores e 73% eram negativos para a prefeitura, 19% neutros e apenas 8% positivos.

Mesmo assim, a prefeitura segue o projeto da praça no bairro e as moradias de mais de 20 anos serão removidas. Segundo a notificação, os moradores têm 30 dias para deixar o local, data que vence em 14 de janeiro.

A Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) afirma que as casas da Rua Roraima foram construídas em área pública invadida e que a região abriga um manancial onde o parque deverá ser construído. Segundo a prefeitura, a atuação está sendo feita a partir de uma Ação Civil Pública feita pelo Ministério Público de Goiás.

Nos comentários da publicação do veículo @maisgoias moradores de Goiânia se solidarizaram e reclamaram da ação da prefeitura. “Durante 25 anos esse terreno não fez falta alguma pra prefeitura, e agora essa urgência” afirmou @thercyosousa. Outros comentários, como o de @robertomouracavalcante , afirmam que no mesmo bairro, em uma área próxima de onde os moradores receberam a ordem de despejo, o prefeito fez uma doação de uma área para um time de futebol. “Como pode uma área ser mais importante para o futebol do que para as pessoas morarem?” completou.

Além das críticas, os internautas também deram sugestões. “Dê a posse as pessoas e elabore um plano de urbanização que qualifique os espaços públicos com a PARTICIPAÇÃO dos moradores. Se a área é pública o executivo tem a faca e o queijo jurídico na mão para resolver 🙌” comentou @mariaesterarq.

Em sua página, o prefeito Rogério Cruz manifestou que buscará a tomada de medidas administrativas para regularização na tentativa de evitar que famílias sejam removidas. “Com a escritura em mãos, o proprietário tem seu imóvel valorizado, passa a contar com acesso a financiamento bancário e crédito no comércio, além do reconhecimento oficial do endereço, entre outras conquistas”, afirmou no vídeo publicado.

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