Início DESTAQUE Prefeitura de Nerópolis é alvo de investigação e moradores ironizam na internet

Prefeitura de Nerópolis é alvo de investigação e moradores ironizam na internet

Foto: Reprodução

Na última quarta-feira (08) a Delegacia Estadual de Repressão aos Crimes Contra Administração Pública (DERCAP) atuou nas secretarias de saúde, educação e meio ambiente da Prefeitura Municipal de Nerópolis. A operação ‘MakeUp’ investiga fraudes a licitações, desvios de recursos públicos, lavagem de dinheiro, dentre outros crimes, ocorridos em Nerópolis no estado de Goiás.

Em entrevista ao Nerópolis News, o delegado Caio Menezes da DECARP afirmou que a operação foi iniciada após o compartilhamento de informações com a superintendência de combate a corrupção sobre fraude nas licitações e irregularidades no cumprimento dos contratos. As empresas teriam sido contratadas para desempenhar a função de digitalizar documentos e transferir documentos para o ambiente virtual, mas após investigações foi constatado que as empresas contratadas não tinham indícios de que prestavam esses serviços. Ao visitar o endereço da empresa, os agentes encontraram um salão de beleza e após mais pesquisas foi constatado que a dona da empresa contratada fornecia serviços de estética. Após o aprofundamento das investigações descobriu-se que a dona da empresa tinha vínculo com o secretário municipal que estava diretamente envolvido com as contratações. 

Em nota, a prefeitura de Nerópolis afirmou que as licitações seguiram todos os trâmites legais e que irá abrir uma sindicância para apurar irregularidades. Nos comentários da publicação no perfil @neropolis_news internautas riram e responderam com ironia, “só mais uma denúncia fraudulenta querendo abalar as estruturas da Santa Prefeitura De Nerópolis e é tão fraudulenta que o delegado disse que tinha até secretário supervisionado.😂😂😂😂” comentou um dos internautas. 

A DECARP continua trabalhando para descobrir se este serviço foi de fato prestado e agora conduzirá os depoimentos. O delegado informou, ainda, que houve o bloqueio judicial de aproximadamente 600 mil reais, valores referentes às contratações desde 2020. Os crimes sondados são direcionamento de licitação, com pena de até 6 anos, corrupção ativa e passiva, com pena até 12 anos e também está sendo investigada a possibilidade de peculato.  

 

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